terça-feira, 22 de dezembro de 2009

William Cavendish, Conde de Burlington

William Cavendish, Conde de Burlington (nascido em 1969) é o filho e herdeiro do 12° Duque de Devonshire. Ele foi titulado Conde de Burlington antes da sucessão de seu pai aoDucado de Devonshire, e não assumiu o título Marquês de Hartington, que tradicionalmente era conferido aos herdeiros do ducado.

Lorde Burlington foi educado em Eton College e atualmente é um fotógrafo, trabalhando profissionalmente com o nome de Bill Burlington. O próximo depois dele na linha de sucessão ao título é seu primo distante Hugh Cavendish, Barão Cavendish de Furness.

Em 23 de Dezembro de 2006, seu noivado com Laura Montagu (ex-esposa de Honorável Orlando Montagu, o filho mais jovem do 11° Conde de Sandwich) foi anunciado pelo The Times.

Peregrine Cavendish, 12.° Duque de Devonshire

Peregrine Andrew Mornay Cavendish, 12.° Duque de Devonshire (27 de Abril de 1944) é um nobre britânico. Ele é o filho mais velho e único filho sobrevivente do 11.° Duque de Devonshire e de sua esposa, Deborah Mitford. Peregrine sucedeu ao ducado com a morte de seu pai em 3 de Maio de 2004. Antes de sua sucessão, ele era titulado como Marquês de Hartington. Atualmente, Cavendish ocupa a 129ª posição no ranking dos homens mais ricos do Reino Unido, com um patrimônio de cerca de £500 milhões de libras esterlinas.

Peregrine foi matriculado em Eton College e atendeu Exeter College, na Universidade de Oxford, onde estudou História. O duque é bastante conhecido por praticar corrida de cavalo e ocupa o cargo de Her Majesty's Representative at Ascot, sendo presidente da Ascot Racecourse Ltd. Em 1980, foi eleito ao Jockey Club, tornando-se seu presidente em 1989. Durante seu período de cinco anos no cargo, ele supervisionou muitas mudanças, em particular a criação da British Horseracing Board, que é agora a autoridade britânica governante das corridas. De junho de 1993 até 1996, o duque tornou-se seu presidente. Em 1997, foi apontado Comandante da Ordem do Império Britânico, por "serviços à corrida". Peregrine Cavendish casou-se com Amanda Heywood-Lonsdale, filha do comandante Edward Gavin Heywood-Lonsdale, em 28 de Junho de 1967. Eles tiveram três filhos juntos:

William Cavendish, 6.° Duque de Devonshire




William George Spencer Cavendish, 6.° Duque de Devonshire (21 de Maio de 1790 - 18 de Janeiro de 1858) foi um nobre e políticoinglês, mais conhecido como o "Duque Bacharel".

Nascido em Paris, William Cavendish tornou-se Duque de Devonshire aos vinte e um anos, com a morte de seu pai, em 1811. Sua mãe,Georgiana Cavendish, Duquesa de Devonshire tinha falecido em 1806. Juntamente com o título, ele herdou oito propriedades estatais e 200.000 acres de terra (809 km²). O duque logo se dedicou à reforma das casas e ao cuidado dos jardins, inclusive com a reconstrução do vilarejo de Edensor, em Derbyshire. Ele também viajava freqüentemente.

William foi o camareiro-mor do rei Guilherme IV e um amigo próximo do Czar Nicolau I da Rússia. Entre outros amigos importantes, estavam Antonio Canova, Charles Dickens e seu próprio jardineiro, Sir Joseph Paxton.

O sexto Duque de Devonshire tinha duas irmãs, e ambas se casaram bem. Uma de suas sobrinhas, Lady Blanche Howard, casou-se com seu herdeiro presuntivo, o 2.° Conde de Burlington (neto de Lord George Cavendish, primeiro conde de Burlington e irmão mais jovem do 5.° Duque de Devonshire.) Infelizmente, Lady Burlington morreu, e o seu viúvo não casou-se pela segunda vez, mesmo quando ele sucedeu o sexto duque em 1858.

Muito da correspondência particular do sexto duque, incluindo cartas endereçadas para suas amantes, foi destruído por seus relativosvitorianos. É dito que o duque quis desposar a Princesa Maria, Duquesa de Gloucester e Edimburgo, uma filha de Jorge III, mas a princesa preferiu se casar com seu primo real, o 2.° Duque de Gloucester.

Como o duque não deixou filhos quando ele morreu, aos sessenta e sete anos, o ducado passou para seu primo, William Cavendish, 2.° Conde de Burlington.

William Cavendish, 5.° Duque de Devonshire



William Cavendish, 5.° Duque de Devonshire (14 de Dezembro de 1748 - 29 de Julho de 1811) foi o filho mais velho de William Cavendish, 4.° Duque de Devonshire e de sua esposa, Lady Charlotte Boyle, Baronesa Clifford de Lanesborough em seu direito, que trouxe consideravelmente dinheiro e propriedades à família Cavendish. O quinto duque de Devonshire é melhor conhecido por sua famosa primeira esposa, Georgiana, Duquesa de Devonshire.
William se casou duas vezes: primeiro com Lady Georgiana Spencer (1757–1806); depois com Lady Elizabeth Foster (1759–1824), filha do 4.° Conde de Bristol, que tinha sido sua amante a amiga de Georgiana, bem como confidente num ménage à trois por mais de vinte anos.
Com sua primeira esposa, ele teve um filho (o 6.° Duque de Devonshire, o "Duque Bacharel", que o sucedeu e morreu sem deixar filhos em 1858) e duas filhas: Lady Georgiana Cavendish, depois Condessa de Carlisle (esposa do 6.° Conde de Carlisle, e Lady Harriet ""Hary-O" Cavendish, depois Condessa Granville (esposa de Lord Granville Leveson-Gower, que foi titulado 1.° Conde Granville). Ambas as filhas deixaram descendentes. O título Barão Clifford de Lanesborough caiu em latência entre elas, que são representadas hoje pelo atual Conde de Carlisle e pelo atual Conde Granville. Entretanto, o ducado e as propriedades passaram para um neto do jovem irmão do quinto Duque de Devonshire. O 7.° Duque no entanto casou-se com uma filha do sexto Conde de Carlisle, portanto uma neta do quinto duque e sobrinha do sexto.
Georgiana Spencer foi uma socialite que congregou à sua volta um grande círculo de figuras literárias e políticas. Ela foi pintada por Thomas Gainsborough e por Joshua Reynolds; a pintura de Gainsborough foi "perdida" pelo quinto duque, mas foi recuperada muito mais tarde e atualmente está na coleção de Chatsworth House.
Pela sua segunda esposa, Lady Elizabeth Foster, ele não teve filhos legítimos. A um filho nomeado Augustus foi dado o sobrenome Clifford, se tornando Augustus Clifford, 1.° Baronete. Augustus entrou para a Marinha Real Britânica. Seus descendentes morreram em 1895. À sua filha Caroline, foi dado o sobrenome St. Jules. Ela casou-se com O Honorável George Lamb, um irmão do 2.° Visconde Melbourne, que era casado com Lady Caroline Ponsonby, sobrinha da primeira esposa do quinto duque de Devonshire. Os Lambs não tiveram filhos.
O quinto duque também teve uma outra filha - Charlotte, para a qual foi dado o sobrenome Williams - com sua amante Charlotte Spencer, filha de um indigente homem do clero. A criança nasceu pouco tempo depois de seu casamento com Lady Georgiana Spencer, que não tem parentesco com Charlotte.

John Spencer, 1.° Conde Spencer




John Spencer, 1.° Conde Spencer (19 de dezembro de 1734 — 31 de outubro de 1783) foi um nobre britânico.
John Spencer nasceu na propriedade de campo de sua família, Althorp. Ele era filho do Hon. John Spencer e neto de Charles Spencer, 3.° Conde de Sunderland. No dia 20 de dezembro de 1755, desposou Margaret Georgiana Poyntz, filha de Stephen Poyntz e de Anna Maria Mordaunt. Eles tiveram cinco filhos juntos:
Lady Georgiana Spencer (1757-1806) - casou-se com William Cavendish, 5.° Duque de Devonshire
George John Spencer, 2.° Conde Spencer (1758-1834)
Lady Henrietta Frances Spencer (1761-1821) - casou-se com Frederick Ponsonby, 3.° Conde de Bessborough.
Lady Charlotte Spencer (1765-1766), falecida na infância
Lady Louisa Spencer (1769), falecida na infância
John Spencer foi um membro do parlamento dos Whig por Warwick, de 1756 até 1761. Em 1779, tornou-se prefeito de St Albans. Em 3 de abril de 1761, ele foi titulado 1.° Barão Spencer de Althorp e 1.° Visconde Spencer. Em 1 de novembro de 1765, recebeu o título de 1° Visconde Althorp e 1.° Conde Spencer.
John morreu em Bath e foi sepultado em Great Brington, Northamptonshire.

William Cavendish, 4.º Duque de Devonshire





Primeiro-ministro da Grã-Bretanha
Mandato: 16 de novembro de 1756
até 25 de junho de 1757
Precedido por: Duque de Newcastle
Sucedido por: Duque de Newcastle
Nascimento: 1720
Falecimento: 2 de outubro de 1764
Spa (Bélgica)
Primeira-dama: Lady Charlotte Elizabeth Boyle
Partido: Whig

William Cavendish, 4.º Duque de Devonshire, KG, PC (c. 1720 – 2 de outubro de 1764), conhecido como Lord Cavendish de Hardwick até 1729 e Marquês de Hartington entre 1729 e 1755, foi um político britânico whig, foi primeiro-ministro da Grã-Bretanha.
Foi eleito para o Parlamento em 1741, e em 1751, foi para a Casa dos Lordes, quando tornou-se Barão Cavendish of Hardwick. Em 1756, torna-se First Lord of the Treasury, o que na prática, o tornava primeiro-ministro.

Charles Grey, 2.° Conde Grey



Primeiro-ministro do Reino Unido
Mandato: 22 de novembro de 1830 até 9 de julho de 1834
Precedido por: Duque de Wellington
Sucedido por: Visconde Melbourne
Nascimento: 13 de março de 1764
Fallodon, Northumberland, Inglaterra
Falecimento: 17 de julho de 1845
Primeira-dama: Mary Elizabeth Ponsonby
Partido: Whig

Charles Grey, 2.º Conde Grey, kg, PC (13 de março de 1764 – 17 de julho de 1845), foi diplomata e político ligado ao partido Whig, de tendência liberal, tendo sido Primeiro-ministro do Reino Unido entre 1830 e 1834. Ficou conhecido como Charles Grey, até 1806, e como Visconde de Howick, de 1806 até 1807.
Grey notabilizou-se por defender a reforma do Parlamento e a emancipação católica. Manteve um notório caso amoroso comGeorgiana Spencer Cavendish, Duquesa de Devonshire, ela mesma uma ativista política, com a qual teve uma filha - uma ancestral de Sarah, Duquesa de York.

Georgiana Cavendish, Duquesa de Devonshire



Georgiana Cavendish, Duquesa de Devonshire (7 de junho de 1757 — 30 de março de 1806) foi uma aristocrata e socialite britânica do século XVIII.
Lady Georgiana Spencer era a filha mais velha de John Spencer, 1.° Conde Spencer, um bisneto de John Churchill, 1.° Duque de Marlborough, e de sua esposa, Margaret Georgiana Poyntz.
Lady Caroline Lamb, amante de Lord Byron, foi sua sobrinha. Outra mulher famosa da mesma família da Duquesa foi Diana, Princesa de Gales (1961-1997), uma descendente directa do irmão de Georgiana, George Spencer, 2.° Conde Spencer.
Em 5 de junho de 1774, ela desposou Sir William Cavendish, filho de William Cavendish, 4.° Duque de Devonshire. Para a nobreza inglesa, o matrimônio era brilhante, mas foi infeliz. Ambos tinham temperamentos diferentes e não combinavam.
A incapacidade temporária de Georgiana de gerar filhos também foi outro problema, pois esposas aristocratas eram valorizadas tanto por sua fertilidade como por seus dotes e conexões. A Duquesa de Devonshire deu à luz a duas filhas, antes do nascimento do muito esperado herdeiro e único filho, William, que morreu sem deixar filhos.
Sua filha Georgiana (1783-1858) desposou George Howard, 6.° Conde de Carlisle e sua filha Harriet (1785-1862), Granville Leveson-Gower, 1° Conde Granville.
Foi a própria Georgiana quem apresentou o Duque de Devonshire à sua amante e futura segunda esposa, Lady Elizabeth Foster, filha do 4.° Conde de Bristol. "Bess" era a melhor amiga de Georgiana, que tolerou o ménage à trois por muitos anos.
Contudo, a Duquesa também cometeu adultério: seu caso com Charles Grey, 2° Conde Grey resultou no nascimento de uma filha, Eliza, em 1792[1].
Quando Georgiana morreu, William pôde casar-se com Bess Foster e, imediatamente, providenciou uma nova amante.
Georgiana Cavendish não ficou famosa somente por seu casamento, como também por sua beleza e estilo, sua campanha política e sua paixão por jogos de azar. Alega-se que ela tenha falecido completamente endividada, embora sua família e a família do marido fossem bastante ricas.
Ela congregou à sua volta um grande círculo de figuras literárias e políticas. Participou ativamente de campanhas políticas numa época em que o o direito de voto ainda levaria um século para ser concedido às mulheres (ver sufrágio feminino). Tanto sua família, os Spencer, como os Cavendish eram whigs. Georgiana fazia campanhas pelos whigs, particularmente para um primo distante, Charles James Fox, no tempo em que o rei George III e seus ministros tinham influência sobre a Casa dos Comuns.
Houve rumores de que, durante a eleição geral de 1784, a Duquesa de Devonshire trocava beijos por votos a favor de Fox. O desenhista Thomas Rowlandson (1756-1827) fez uma famosa sátira dela, na sua pintura "THE DEVONSHIRE, or Most Approved Method of Securing Votes".
A Duquesa de Devonshire foi pintada por grandes artistas, tais como Thomas Gainsborough e Joshua Reynolds. O famoso quadro de Gainsborough no qual Georgiana usa um grande chapéu francês ficou desaparecido por anos. Entretanto, um descendente seu, Andrew Cavendish, 11° Duque de Devonshire, conseguiu recuperá-lo, e hoje o retrato está em Chatsworth House.

Elizabeth Bess Christiana Cavendish (nascida Elizabeth Hervey)



Elizabeth Bess Christiana Cavendish (nascida Elizabeth Hervey) (13 de maio de 1759 - 30 de março de 1824) era filha de Frederick Hervey, 4º conde de Bristol e Elizabeth Davers. Ficou conhecida por ser uma amiga muito próxima de Georgiana Spencer. Foi casada com John Foster e, posteriormente, com William Cavendish.
Bess nasceu no dia 13 de maio de 1759 numa pequena propriedade em Suffolk, Inglaterra. Em 1776, ela se casou com John Foster (1747-1796). Quando seu pai recebeu o condado de Bristol, ela se tornou Lady Bess. Com seu marido, teve três filhos: Frederick (1777-1853); Augustus (1780-1848) e Elizabeth (1778), a qual viveu somente durante oito dias. Em 1780, o casal passou a viver junto dos pais de Lady Elizabeth, em Ickworth House.
O casamento de Bess se degenerou quando ela descobriu que seu marido tinha um caso, aproximadamente em 1783. Os Foster passaram a viver separadamente e John Foster proibiu sua esposa de ver os filhos durante catorze anos. Em maio de 1782, Bess conheceu o duque e a duquesa de Devonshire, tornando-se uma amiga próxima desta.
Foi então que Lady Bess e o duque se apaixonaram e passaram a viver juntos carnalmente. O casal teve dois filhos: Augustus e Caroline.
Em 1809, três anos após a morte de Georgiana, Elizabeth casou-se com William e tornou-se a próxima duquesa de Devonshire.
Bess também teve (supostamente) um caso com o Conde Axel von Fersen, amante de Maria Antonieta, e era amiga de Madame de Staël, escritora francesa da época.
Bess faleceu no ano de 1824, no dia 30 de março, aos 64 anos de idade.

Títulos:

Srta. Elizabeth Hervey (1759-1776)
Sra. Foster (1776-1796)
Lady Elizabeth Foster (1779-1809)
Elizabeth Cavendish, Duquesa de Devonshire (1809-1824)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Marília de Dirceu

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE AS LIRAS DA PRIMEIRA PARTE E AS DA SEGUNDA PARTE?

Na primeira parte Gonzaga defende-se de que estaria velho para Maria Dorotéia(Marília) e não teria bens de fortuna a sua altura.A família de Maria Dorotéia se opõem ao namoro inicialmente.Elementos da natureza estão presentes nas liras escritas por Gonzaga,que tinha admiração pelo seu amigo Cláudio Manuel da Costa,de forma poética por chamado Alceste.Há duas Marílias:Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão é a Marília de cabelos negros e Maria Joaquina Anselma de Figueiredo,amante de Gonzaga,mulher de Jerônimo Xavier de Souza seria a Marília loura.O poeta cita Laura em suas liras talvez seja a outra Marília de cabelos louros.
A projeção na natureza dos estados de alma,corrente no Romantismo,aparece com alguma frequência .A recorrência a nomes de utensílios e objetos próprios da pintura é freqüente em Gonzaga denunciando o forte sentido pictórico de sua poesia.Dirceu seria capaz de "loucuras"pela amada como os seus amorosos antecessores mitológicos.
Quanto maior o amor , tanto mais a coragem de cometer loucuras. A concretude expressiva da imagem é um dos traços de Gonzaga.Em uma de suas liras , Gonzaga cita a fonte que substitui o espelho para revelar a juventude e a beleza.O poeta parece estar seguro do amor de Marília o que lhe permite um auto retrato ainda que futuro, menos lisonjeiro.A relação dos dois enamorados , de nível social econômico diferentes . Por estar inspirado pelo amor para surpresa de Marília , Dirceu toca e canta tão bem.Gonzaga dedicou versos a outras mulheres antes de Marília em Portugal e talvez no Brasil.Dirceu vai tecendo a descrição da amada como num quadro. Sobre a delegação poética no Arcadismo.
Na segunda parte:
(1) Esta lira , que tudo indica ser a primeira escrita por Gonzaga na prisão da Ilha das Cobras no Rio de Janeiro denuncia a mudança de tom que vai caracterizar esta segunda parte.Aqui o tema de esperança ganha novas matizes e ajuda o poeta a suportar o desconforto,a humilhação e as saudades de Marília.
(2)Esta estrofe e a anterior,somadas as passagens de poemas seguintes , são principalmente as responsáveis pela imagem,que o romantismo se incumbiu sw concretizar repassando-a às gerações futuras,de um homem abatido mas obcecado pelo ato criador da escrita,mesmo nas circunstâncias psicológicas e materiais mais adversas.
(4)Gonzaga nos interrogatórios a que foi submetido era uma vítima de calúnias vis.
(6)Dirceu usa o espelho das águas para admirar sua boa aparência física.
(8)O tema de instabilidade das coisas tão caro ao Barroco,ganha aqui tratamento formal mais próxima da sensibilidade romântica.
(13)Aos poucos as qualidades morais ou de caráter de Marília,ao lado das físicas,largamente cantadas na parte I , vão delineando uma mulher de corpo inteiro,capaz de comandar com sã prudência o "lema do discurso" ou da razão do poeta.Interessante como apesar da extrema juventude de Marília,é nela que o poeta encontra sua maior força e apoio.Longe da trêfega figura da farândola rococó de algumas composições ou de uma pastora mais ou menos convencional, vai surgindo uma assentada figura feminina,forte e segura.
(17)C.M.Costa e Gonzaga foram presos.Ele ignora a detenção C.m.Costa.É pouco provável a incomunicabilidade dos detidos pelo menos no primeiro tempo de prisão.
(23)Dos três bens da fortuna mencionados ,ri queza ,prestígio,amor,somente o último é,na visão do poeta,digno de apreço,visível em várias passagens da obra de Gonzaga.
(24)Apesar da convencional ambientação bucólica e transvestimento árcade,persiste no poema inteiro a força do real vivido,nada convencional.
(29) 0s suplícios morais ainda piores,de que é vítima.Conclui assim estar no inferno ,mas a possibilidade de es perança ameniza sua pena.Como se vê a seguir.
(32)A confiança de Gonzaga na providência divina e sua resignação e seus desígnios.
(45)O nome de Marília não se apaga da mente do poeta.
(50)Gonzaga descreve cansaço,apatia e desalento de prisioneiro,esta lira talvez tenha sido escrita no encerno da ordem Terceira de Santo Antônio para onde Gonzaga foi transferido,próximo ao julgamento.
(76)A incomunicabilidade não era tanta,a esta altura pelo menos,que impedisse ao poeta receber carta de Marília.
(77)"subir" = "sofrer"
(89)Os sofrimentos objetivos do poeta a inquietação sobre como estaria repercutindo no ânimo de Marília as acusações de que era vítima.
(92)O porte da Estrela é um lugarejo por onde passava a estrada que ia para Minas.
(98)Gonzaga refere-se aqui ao casamento marcado para fins do mês em que foi preso,e à sua partida com Maria Dorotéia para Bahia,onde assumiria o cargo de desembargador da Bahia para o qual fora nomeado.
(99)Juíz ao dizer que Gonzaga o não ter bens,nem préstimo militar,também o não exclui,porque podiam achar nele outras qualidades necessárias para o método do Governo.
Crítica:Sua obra em Minas Gerais sob o signo de Marília ,Nises,Lauras pastoras construídas a partir das convenções rococós e arcádicas , ele louva a pastora Marília.
Parte I , o poeta faz o retrato da amada e o lugar aprazível em que a conquista decorre."O ciclo de Marília" por tomar como núcleo o enamoramento por ele, enquanto o outro remete para uma das muitas pastoras a bela Nise.
T.A.Gonzaga usa clichês clássico - pastoris, mitologia , ao enaltecimento figuras históricas e ao engrandecimento de uma certa concepção de heroísmo.O problema consiste em avaliar até que ponto a Marília de Dirceu é um poema de lirismo amoroso tecido à volta de uma experiência concreta-a paixão , o noivado,a separação de Dirceu(Gonzaga)e Marília(Maria Dorotéia Joaquina de Seixas)- ou o roteiro de uma personalidade , que se analisa e expõe, a pretexto da referida experiência.E certo que os dois aspectos não se apartam.Há a predominância de um e outro.Um poeta que se caracteriza por ficcionalizar a realidade,de um lado,ao convocá-la para seu texto , sob a face da metamorfose.Um possível romanceamento lírico - poético do famoso caso de amor do árcade Tomás.
Nela , realidade e imaginação se imbricam,num trabalho ficcional.Nas poesias de Tomás há uma complexa tematização deste mundo contraditório,oscilante e globalizador em que todos transitamos no qual se misturam o real e o imaginário.Há como uma sedução em tomarmos como idênticas,também,a amasmorra que aparece nos textos de lamento do pastor Dirceu,nas liras da chamada parte II e a prisão na Ilha das Cobras,em que ficou retido o poeta.
Divisão temática binária;1º)Ciclo de Marília,2º)Temas diversos o qual se refere a várias pastoras.Ciclo de Marília 1ª)Retratos da amada,Marília é pintada em sua beleza e dotes morais,sem nenhuma análise psicológica mais profunda.2ª)Num sítio ameno ,onde se apresenta o cenário plácido bucólico no qual se desenrola a conquista.3ª)Caminhos do amor ,a concepção de amor apresentada pelo pastor enamorado, seus desejos em relação à amada.
Do ângulo do amado:1º)Retrato do amado o pastor é pintado mais psicológico do que fisicamente.2º)Caminhos da liberdade amor será busca e anseio de realização se enlaçam ao tema da liberdade e do sentido da vida humana.O poeta é um pintor de situações,não devendo estar sujeito à emocionalidade exarcebada.Buscam-se os motivos bucólicos,o clima ameno e campestre em tudo sesvaecendo a grande revolução urbana que se realiza no contexto político - social circundante.O princípio poético-retórico é a imitação dos antigos , tomados como exemplo.A obra literária é uma imitação da natureza.A poesia da época submetida dos procedimentos retóricos consagrados:alusões mitológicas,palavras nobres,perífrases,figuras de retórica e eloqüência de estilo.
As antecipações pré-românticas estão misturadas ao traço árcade-rococó dos poetas mineiros.
Uma poesia apoiada nos aspectos relevantes da estética clássica:1º)o princípio da verossimilhança exclui o que seja insólito,anormal ou excessivo capricho da imaginação.2º)a imitação da natureza ,escolher os aspectos essenciais do modelo tomado como base excluindo o que for grosseiro ou monstruoso.3º)o intelectualismo o amor à razão,a valorização do estável e universal.4º)o culto do sublime nascido de um estilo simples e natural,tendência pré-romântica que aparecerá no final do período.5º)a valorização das regras o escritor é um criador lúcido e disciplinado ,possui condutas específicas de conteúdo e forma.6º)o princípio da imitação dos clássicos gregos e latinos.Ele se refere a passagens mitológicas e históricas.T.a.Gonzaga parte um tema simples, o bucolismo amoroso pastoril,um cenário de cunho bucólico,pastoril e suave,mescla procedimentos rococós,neoclássicos e pré-românticos.Do rococó-a marca da mulher,do intimismo ,da feminilidade e do prazer.O cenário em que o pastor Dirceu celebra seu amor a Marília é povoado de deuses gregos e latinos e bafejado de odores suaves e lascivos.Uma lúdica homanagem ao amor,o traço lascívia amorosa,em que pastores e deuses convivem alegremente entre as flores e a fina relva-eis o teor rococó ,que nos apresenta a lírica de Tomás.
Do Arcadismo ,que surge como busca do racional,do despojado ,da clareza e da objetividade.
Verdade sócio-cultural das Minas Gerais.o delírio,a paixão,deixam lugar ao suave,ao regular,aos sonhos que o aproximam do homem comum.Almejou e cantou os dois valores mais fundamentais do homem-o amor e a liberdade.
1-Uma poesia feita de esperança-traços árcades convencionais.Usa a artificial roupagem árcade típica da época,transmite a sinceridade de seus sentimentos e um sentido de realidade,há uma mudança-de amante venturoso em Vila Rica a infortunado "réu de majestade"na Ilha das Cobras-da 1ª para 2ª parte,a esperança é a chama alentadorra destes versos.na 1ª parte as liras retratam o presente feliz e o futuro,de realização total,ao lado da amada,mesmo quando a velhice chegoar,estando Marilia ainda jovem.
O poema que abrea segunda parte,já estando o poeta preso no Rio de Janeiro,retrata o frio e triste ambiente da "cruel masmorra"em que vive aguardando o julgamento,mas a imagem do poeta batido e desgrenhado como ele próprio se pintou em liras poserioires desta mesma parte ,dá sempre lugar ao poeta da esperança evidenciando a não aceitação,o inconformismo com a acusação que lhe imputam e,sobretudo,a certeza dos dias felizes que ainda virão.A lembrança de Marília em meio às imagens funestas do sacrifício que lhe preparam aqueles que o querem perder é suficiente para desterrar de sua mente tanto sofrimento.
Este movimento positivo de otimismo,se assim podemos dizer,revela-se em Gonzaga de modos distintos:ora seu sofrimento é aliviado pela simples lembrança de Marília e seus atributos,de que se sente o dono ou pela mudança que atinge a tudo e certamente irá tocar também o seu destino.A crença convicta de que há de mudar-se a sua sorte,sujeita como tudo à lei que preside a Natureza.
Há o Tema da esperança e da transposição do nível biográfico para o nível da criação artística ,como um espelho que reflete com fidelidade as imagens originais no que elas têm de essencial.mas foge ao modelo no que há nele de simples aparência de exterioridade,de puro convencionaliesmo.Esta fidelidade ao real ,do real que importa ,pode ser confirmado.
O presente infeliz é retratado indiretamente nos dois últimos versos e o passado e o futuro ditoso ambos,cada um a sua maneira,reforçam a inconformidade de ser o poeta de coisas definitivamente tristes ou funestas:o passado honrado;a esperança da mudança ;os sonhos de futuro,Nesta segunda parte de Marília de dirceu,acompanhado a mudança de ânimo(e de vida)do poeta,a ausência quase total das composições graciosas á moda rococó,leves e inconseqüentes,próprias da primeira parte,explica-se pala enorme carga de sofrimento e pelo forte sentido do real aqui presentes,não cabendo nela o exagerado artificialismo daquelas composições.Os poemas se tornam mais graves a própria Marília,trêfega e ligeira das composições passadas ,é agora a terna companheira que de longe,na visão do poeta ,chora com ele sua desdita.O tema de esperança contudo,persiste e deve-se também em Gonzaga à forte crença,própria do século das luzes,demonstrada em mais de um poema,na sabedoria da natureza e nos desígnios divinos,que acabam sendo a mesma coisa se lhe sobrevém tamanho mal,alguma razão há de haver e ele,sabiamente,entrega-se sem desespero a tantos sofrimentos,pois a justiça será feita.O poeta se entrega mansamente do seu destino,mas há nesta entrega a certeza dos que confiam.Poeta das"ternas fadigas de amor,é sem dúvida graças aos poemas dos tempos de Vila Rica e da prisão de gonzaga passa à posteridade,garantindo com a sua a "duração"daquela Maria Dorotéia,a Marília de suas liras.
Um tão devotado amor,um tão convincente protesto de inocência ,uma tal confiança no que de bom lhe reservava o futuro,um ânimo tão fortemente pacifista e ordeiro,se não fazem de Gonzaga o herói que a História quer consagrar ao lado de outros inconfidentes,corajoso e mártir,trnsformam-no,no entanto no ser humano completo que se desnudou de maneira ímpar,e sobre cujo sofrimento,expresso com beleza e maestria,gerações vêm-se debruçando,em identificação somente possível de realizar-se através da arte.
Envolvido no processo da Inconfidência é preso em 1789 e em 1792 condenado ao degredo em Moçambique,onde logo se casa com a rica herdeira Juliana Mascarenhas.Na África,recupera a fortuna e a influência perdidas e morre,provavelmente em 1810.
Em Minas Gerais Gonzaga produziu alguns dos mais significativos poemas do arcadismo luso-brasileiro.Apaixonado pela jovem Maria Joaquina Dorotéia de Seixas,Gonzaga dedicou-lhe os poemas líricos de Marília de Dirceu em que se retrata como Dirceu e a amada como Marília.
Sua prisão como inconfidente marcou esse.Marília de Dirceu.Dirceu preso já não se contém no neoclassicismo mas apresenta-se pré-romântico.Os poemas da primeira parte de Marília de Dirceu seguem o modelo acabado do equilibrio neoclássico.Os da segunda parte da obra porém,escritos durante os três anos de sua prisão na Ilha das Cobras,no Rio de Janeiro,aguardando julgamento,revelam um eu-lírico sombrio que sofre pelo afastamento forçado da amada e pela incerteza quanto ao futuro.
Ao longo dessas liras predomina a natureza idealizada segundo os moldes neoclássico.Em matéria de forma poética ,suas liras ostentam uma variação estrófica e métrica superior à de qualquer outro poeta brasileiro do tempo,que parece corresponder à ondulante marcha do namoro com Marília e ao entusiasmo em face da Natureza dos trópicos.A musicalidade langorosamente brasileira das liras ,que lembra por vezes o dengue da Viola de Lereno(1798),de Domingos Caldas Barbosa,casa-se bem com o epidérmico sentimento que entretinha o poeta e a sua namorada.
Na primeira parte vê o burguês se expressando(fala conformista,justifica o sistema como o sistema é).Na segunda parte há uma certa mudança no tom da poesia a mitologia.O que aconteceu de novidade.
Na segunda parte ele foi preso.está em cpnflito com o sistema.Ele está de fora do sistema.Não está reproduzindo o sistema.
A questão política o mandou para a cadeia, a poesia fica menos profunda,
Parte I
Não é um vaqueiro,ele tem o seu próprio gado,ele é o burguês,ele tem uma valorização
da vida rural que não é a do Brasil.O Brasil é tosco para ele.Considerando a língua do Pastor grosseira.A fala dele é fina,usa lãs finas e tem poder.
Na primeira poesia da Parte I.
Amor burguês para possuir coisas.
Qual é o ideal do ser humano?Possuir coisas é o ter,é o valor mais importante da cultura burguesa.É bom ter tudo isso mas o melhor é o seu amor.Ele é incoerente"oiro"brilho.
Obra clássica=loura.Romântico=morena,cabelos negros.
Ele é contraditório loura ou morena.
"ouro" brilhante
Riqueza - Amor
Paixões se opondo a uma outra tradição.
Questão interna valoriza o ter e o amor burguês específico da vida.
O processo burguês se você atinge o ideal,acabou,a vida é previsivel,lúcida,racional,o pensamento burguês quer ter o controle sobre a vida.Poesia pessoa lúcida,equilibrada,sem paixões,sem grandes problemas,amor família padrão.

Johann Friedrich Herbart

Johann Friedrich Herbart

1 - Foto

2-Vida

Johann Friedrich Herbart nasceu em Oldenhurgo (Alemanha) no ano de 1776. Considerado o fundador da psicologia científica. Dos doze aos dezoito anos cursou o ginásio. Aos vinte anos realiza sua primeira experiência pedagógica como professor particular.Em 1802 doutorou-se em Göetingen com uma série de teses que o pensador consumado e de idéias amadurecidas.Em 1805 foi professor de Filosofia em Goetingen;mais tarde,em Königsberg, de 1809 a 1833. Após ter dado aula com muita disposição morreu, era dia 14 de agosto de 1841, depois de uma vida entregue inteiramente à atividade acadêmica.
Herbart foi o precursor da psicologia experimental aplicada à pedagogia.Via a educação como ciência.Para ele, a ação pedagógica se sustentava em três bases:governo,instrução e disciplina.Governo foi o termo que usou para o controle da agitação da criança, inicialmente exercido pelos pais e depois pelos mestres, com a finalidade de submeter à criança as regras do mundo adulto.A instrução procuraria estimular e desenvolver os múltiplos interesses do indivíduo.E a disciplina evoluindo para auto-disciplina, seria a responsável por manter firme a vontade educada no caminho da virtude.Herbart trouxe para a pedagogia o caráter de objetividade de análise, a psicometria, o rigor e a sistematização de seu método.

3-Principais Idéias

Herbart trouxe uma contribuição importante para o desenvolvimento da pedagogia.Desenvolveu uma pedagogia social e ética cuja finalidade se encontra na formação do caráter moral por meio do esclarecimento da vontade, que se alcança pela instrução.
A instrução é o procedimento principal da educação e baseia-se no desenvolvimento de interesses.Para Herbart,a instrução é compreendida como construção,pois não se separa a instrução intelectual da moral,sendo que uma é condição da outra.Formar moralmente uma criança é educar sua vontade.Além disso é necessário estimular o aparecimento de interesses múltiplos para que a educação seja completa.Sendo assim,ele propõe os cinco passos formais que propiciam o desenvolvimento do aluno:
Preparação:o mestre recorda o já sabido;
Apresentação:o conhecimento novo é apresentado ao aluno;
Assimilação(ou associação ou comparação):o aluno é capaz de comparar o novo com o velho,perceber semelhanças e diferenças;
Generalização(ou sistematização):além das experiências concretas o aluno é capaz de abstrair,chegando a concepções gerais;
Aplicação:por meio de exercícios,o aluno mostra que sabe aplicar o que aprendeu com exemplos novos.
Enquanto o governo é exterior e heterônomo,mais usado com as crianças pequenas,a disciplina supõe a autodeterminação característica do amadurecimento moral que leva à verdadeira formação do caráter.
Herbart conseguiu elaborar, pela primeira vez,uma pedagogia que se propunha como uma verdadeira ciência da educação: caráter de objetividade de análise, tentativa de psicometria, rigor dos passos seguidos e tentativa de sistematização
A crítica maior que seus pósteros irão fazer (sobretudo a escola nova) deve-se ao caráter excessivamente intelectualista do seu projeto, que leva, inclusive, ao exagero de considerar a possibilidade do controle do sentir e do querer. Isso, afinal, supõe um excessivo otimismo quanto ao poder da educação.Por outro lado, esse mesmo poder significa, de certo ponto de vista, a diminuição do campo de atuação livre do educando.Ou seja, tanto controle tornaria viável a passagem do governo para a disciplina?

4-Obras
As obras pedagógicas mais importantes de Herbart são:
Relatórios de um Preceptor
Pedagogia Geral deduzida do fim da Educação
Esboço para um curso de Pedagogia
Lições Preliminares sobre Pedagogia
Idéia de Pestalozzi de um ABC da instrução


5-Bibliografia
LARROYO,Francisco.História geral da pedagogia.2ªed.,São Paulo:Mestre Jou,v.II,1974.
ARANHA,Maria Lúcia de Arruda.História da Educação.1ªed.,São Paulo:Moderna,1989.

Biografia Jane Austen

1-Biografia
Jane Austen
Sob uma laje negra,repousa na Abadia de Winchester a autora e romancista inglesa Jane Austen,nascida em 1775 e falecida em 1817.Não é sem razão que seus romances são amados no mundo inteiro.Jane Austen praticou a mais pura forma de romance de costumes e caracteres de que temos notícia.Tudo em suas narrativas é simples e correntio,mas convém que o leitor não se deixe enganar por essa simplicidade,que semi-esconde uma maestria sem rupturas,a gentileza de uma arte fina e apurada.Romancista da vida doméstica,das ilusões e desilusões que atravessam a vida.Jane Austen mostra que a intriga romanesca habita qualquer aqui e agora,sem privilégios ou exclusões.Há,em todos os seus romances,um elemento de crítica que não é apenas de natureza social,mas se volta para o procedimento moral dos personagens com a reflexão e preceito.Integrante da grande tradição realista da literatura ocidental que vê no romance um espelho da vida,Jane Austen não separa,em suas histórias,a psicologia e o costume,a paixão das criaturas e os cenários em que elas se movem.Assim,de acordo ,com a lição perene,de Stendhal,ela se engasta no elenco dos romancistas que são observadores do coração humano.

2-Resumo da obra
A senhora Bennet diz a sua família (que era composta de cinco filhas;Lizzy,Jane,Lydia,Kitty e Mary e o senhor Bennet)que Netherfield Park fora alugado 1a um rapaz de grande fortuna,seu nome era Bingley.A única preocupação da Sra Bennet era casar as filhas e gostava de fazer visitas e saber das novidades,tinha uma inteligência muito medíocre,pouca cultura e gênio instável.Ao se aborrecer achava que estava nervosa.O Mr.Bennet fora o primeiro a visitar Bingley,mas escondeu da família e depois contou,elas ficaram curiosas em saber como ele era.
No baile de Meryton Darcy diz que não encontrara nenhuma beleza e nem elegância, mas Bingley achou Miss Bennet(Jane)encantadora.A filha de Lady Lucas era a amiga mais íntima de Elizabeth,seu nome era Charlotte Lucas e discutiram sobre o baile e Mr.Darcy.Elizabeth acredita que Jane está apaixonada por Mr.Bingley,Jane fica doente em Netherfield e ELizabeth preocupada vai visitá-la na casa de Bingley e caminha três milhas a pé e a recebem com desprezo Mr.Hurst e Miss Bingley.Elizabeth acaba ficando por lá e manda um criado avisar sua família e preveni-la trazendo-lhe roupas.Bingley pediu que todas as atenções possíveis fossem dadas à moça doente e à sua irmã(Elizabeth).
Darcy começava a sentir o perigo que havia em prestar atenção demasiado à Elizabeth.Como os pais de Jane não poderiam mandar a carruagem buscá-la resolveram partir no dia seguinte.
Miss Bingley se arrependeu de fazer o convite das irmãs ficarem um pouco mais,pois o ciúme e a antipatia que tinha por uma das irmãs excedia muitíssimo a afeição que tinha pela outra,o dono sinceramente sentiu que eles teriam que partir tão cedo.Em casa não fora recebida pela mãe Mrs.Bennet.Elizabeth relata a Jane que estuda o que se tinha passado entre ela e Mr.Wickham.Jane não podia acreditar que Mr.Darcy fosse tão indigno da amizade de Mr.Bingley e também não duvida de Wickham.Elizabeth e suas irmãs vão ao vaile e ela lamenta não ter que dançar com George Wickham,que não compareceu por motivo de viagem e ter que dançar com Mr.Collins.Mrs.Bennet pensava no casamento das filhas Jane e Elizabeth.Mr.Collins pede a moça em casamento.Mrs.Bennet fica irritada com a recusa de Elizabeth.Os Bennet são convidados a jantar com os Lucas e Miss Lucas dá atenção a Mr.Collins.Elizabeth agradeceu a amiga e Mr.Collins pede Charlotte em casamento e ficam noivos.Sir William Lucas em pessoa apareceu e anuncia o noivado.
Mr.Bingley se instala em Londres,passa todo o inverno e Jane sofre com isso e Caroline (irmã de Bingley),diz que seu irmão estava interessado pela irmã de Darcy (Miss Darcy)e Elizabeth continuava a acreditar na afeição que Bingley tinha por Jane.Charlote casa com Mr.Collins.Elizabeth é convidada a acompanhar seus tios em uma excursão de recreio que propuseram fazer no verão,encontrou sua irmã Jane e ficou mais tranquila.Sir.William ficou convecido que a filha estava confortada e tinha um marido e uma vizinha(Lady Catherine)difíceis de encontrar igual(Humstford).Chega o Cel.Fitz William e Mr.Darcy ,Elizabeth diz que sua irmã está há três meses em Londres e ainda não se encontrou com Mr.Bingley.Mr.Darcy se mostra um pouco confuso ao responder que não encontrara Miss.Bennet.O encontro não foi mais mencionado e os dois partiram.Mr.Darcy ,no dia seguinte novamente apareceu na casa de Mr.Collins.Durante os seus passeios pelo parque ela teve a surpresa de encontrar Mr.Darcy.Conversa com o Cel.Fitz William sobre a separação de Jane e Bingley e acredita que Mr.Darcy é o culpado por isso.Quando os dois partiram Elizabeth leu as cartas de Jane .Mr.Darcy a pede em casamento e ela recusa e discute sobre Jane e Bingley acusando-o.Fitzwilliam Darcy lhe entrega uma carta falando a verdade sobreo Wickham , acreditando que o sentimento dela por Mr.Bingley é verdadeiro,pois antes ele achava que não era.,por isso ele quis poupar Mr.Bingley de uma desilusão amorosa.Ela leu a carta e ficou refletindo sobre o seu conteúdo.Disseram que os dois cavalheiros de Rosings tinham aparecido durante a sua ausência .Mr.Darcy ficara apenas durante alguns minutos para se despedir mas o Cel.Fitz William ficara pelo menos uma hora esperando pelo seu regresso e quase sai a pé a sua procura.Elizabeth finge se decepcionar mas no fundo se alegrou.O Cel.Fitz William tinha perdido todo o interesse .Ela só podia pensar na carta.Elizabeth vai até Longbourn,para encontrar-se com Jane ansiosa para contar os acontecimentos .A mesma regressa para casa e o regimento de Meryton vai partir Kitty e Lydia estavam tristes.Lydia regressa com Mrs.Fortes para Meryton e Kitty chora de humilhação e inveja.Elizabeth tinha combinado com Mr.Darcy que ele traria a irmã para visitá-la no dia seguinte da sua chegada em Pemberley e descobriu que Miss Bingley tinha ciúmes dela(Elisabeth).
Lydia foge com Wickham que acaba se casando com ele com a ajuda de Mrs.Gardiner(seus tios).Lydia agora estava devendo ao tio.Elizabeth recebe uma carta da sua tia Mrs.Gardiner que fica agitado de prazer ou de dor.Elizabeth faz as pazes com Wickham e Lydia parte.Mr.Bingley pede Jane em casamento que o aceita.Uma semana depois do noivado de Jane,quando Bingley e todos da família estavam sentados na sala de jantar chega uma carruagem chefe e é de Lady Catherine que pede para Elizabeth não se casar com o seu sobrinho para não desonrá-lo,e nem destruir o bom nome de seu sobrinho na opinião de todos os seus amigos e torná-lo um objeto de desprezo para todo o mundo.Elizabeth inventou uma pequena história para a sua família acerca dessa visita pois era impossível revelar o que se passou.Lady Catherine tinha deixado Rosings para desmantelar o seu suposto noivado com Mr.Darcy.Ela não sabia de onde originava a notícia do noivado.O pai de Lizzy recebe uma carta falando do casamento de Lyzzi e de Lydia também.O pai dá o consentimento para Lyzzi casar com Mr.Darcy.Mr.Bennet ficou feliz com o casamento das duas filhas mas continuou nervosa e tola.Jane e Elizabeth tiveram de residir a trinta milhas uma da outra.Kitty passava a maior parte do seu tempo com as duas irmãs,tornou-se menos irritável,menos ignorante e menos insípida.Mary,foi a única filha que permaneceu em casa,continuou a tirar conclusões morais de cada visita que fazia a sociedade.Wickham apesar de saber que Elizabeth sabia de suas ingratidões e mentiras,esperava que um dia convecesse Darcy a fazer a sua fortuna.Elizabeth resolveu pôr um termo a todos os pedidos desta natureza,mas enviava tudo o que podia economizar com suas despesas particulares.Quando mudavam de casa Jane e Elizabeth sabiam que haveria contas a pagar.A afeição de Wickham em breve tornou-se indiferença.A de Lydia resistiu por mais tempo.Miss Bingley ficou mortificada com o casamento de Darcy.Georgiana foi residir em Pemberley e tinha uma grande admiração por Elizabeth.Lady Catherine ficou indignada com o casamento do sobrinho.Depois de muito resistir seu resentimento cedeu e foi visitá-los em Pemberley.Apesar das ofensas que sofreram seus antepassados,com uma pessoa de baixa extração e visitas dos seus tios de Londres.
Com os Gardiners eles ficaram sempre em termos muito íntimos.Darcy expunha que Elizabeth tinha a maior afeição por eles .E além disso,nunca se esqueciam da gratidão que deviam as pessoas por cujo intermédio eles tinham reatados as sua relações ,durante aquele passeio pelo Derbyshire.


3 - Análise dos personagens(principais)
Elizabeth e Darcy são os personagens principais,onde Darcy prefere Elizabeth a sua prima em primeiro grau,Anne de Bourgh ,e a Caroline Bingley(irmã de Mr.Bingley);e Elizabeth escolhe Darcy ao invés de Mr.Collins,seu primo e Mr.Wickham,que no final do romance torna-se um parente(casa-se com Lydia Bennet ,sua irmã).
Fitzwilliam Darcy; o aristocrata que esconde a bondade do coração sob um comportamento altivo e uma capacidade para detectar distinções de classes sociais.personagem orgulhoso e exigente,nada o agradava era também um pouco preconceituoso.
Elizabeth Bennet; personagem principal e evolutiva.A jovem viva e inteligente a cujo preconceito se opõe o orgulho de Mr.Darcy.Uma mulher a frente de seu tempo com uma visão critica de tudo e de todos,não aceitava essa sociedade medíocre e os valores desta sociedade a qual estava inserida.
Personagens secundários:
Miss Bingley;personagem antagonista,ficou mortificada com o casamento de Mr.Darcy com Elizabeth,não gostava de Elizabeth,era ciumenta e invejosa.
A Senhora Bennet ; personagem caricatural pois retrata a mediocridade da classe decadente a qual pertencia,esposa do Senhor Bennet ,sua preocupação principal era casar as filhas que totalizavam cinco,e gostava de fazer visitas e saber das novidades,tinha uma inteligência medíocre,pouca cultura e gênio instável.Ao se aborrecer achava que estava doente,ou seja,quando as coisas não eram do seu agrado.A mãe casamenteira.
Mr.Bennet; personagem estacionária ,não se envolvia muito nas loucuras de sua esposa e o que Elizabeth determinava estava bom para ele.Dava a impressão que ele concordava com as decisões de Elizabeth sem questionar,o que não era comum no século XVIII.
Mr.Collins;personagem secundário/deuteragonista,queria construir um lar com Elizabeth,como ela não o aceitou,ele se casa com a sua melhor amiga Charlotte Lucas e quando Elizabeth fica uns dias em sua casa,ele tenta mostrar o que ela teria se tivesse casado com ele.Era o padre bajulador.
Mr.Wickham; personagem ingrato e mentiroso que tentou estragar a imagem de Mr Darcy para Elizabeth,pois recebeu parte da herança a qual tinha direito,mesmo assim com as suas mentiras e ingratidão contou outra história para Elizabeth,que no primeiro momento acredita,mas com o passar do tempo,vai descobrindo que o jovem Wickham mente.E no final de tudo quando ele se casa com Lydia.Elizabeth e Jane ajudam o casal sem os maridos saberem e Mr.Wickham esperava que Elizabeth convencesse Darcy a fazer a sua fortuna.
Miss Darcy; personagem muito boa,diferente dos quadros que Miss Bingley pintava dela para fazer ciúme a Jane.
Cel.Fritz William ;personagem muito bom e ficava muito com Mr.Darcy.
Lady Lucas ; personagem muito bondosa e gostava muito de Elizabeth.
Charlotte Lucas; amiga intima de Elizabeth,não era critica como ela, aceitava tudo sem questionar muito,tanto que aceitou se casar com Mr.Collins mesmo sabendo que ele havia pedido antes a mão de Elizabeth que não o aceitou.
Jane Bennet; personagem muito frágil ,romântica,sofre quando fica longe de Mr.Bingley.
Mr.Bingley ,contrário de Mr.Darcy,um personagem que não questiona muito as coisas,aceita tudo,não tem visão critica de nada.Tanto que fica um bom tempo longe de Jane e acreditando em suas irmãs,que queriam afastá-lo de Jane.
Kitty e Lydia; personagens inconsequentes ,só queriam ficar atrás do Regimento de Meryton,só os soldados a interessavam.Kitty era irritante ,ignorante e insípida.
Mary Bennet; tirava conclusões morais de cada visita que fazia a sociedade,foi a única filha que permaneceu em casa.
Lady Catherine de Bourgh,a grande dama mandona, personagem preconceituosa,achava que Elizabeth casando com o seu sobrinho Mr.Darcy iria desonrá-lo e destruir seu bom nome,na opinião de todos os seus amigos e torná-lo um objeto de desprezo para todo mundo.

4 -Tempo e Espaço:
Tempo:para as mulheres da classe média o objetivo da educação não doméstica era frequentemente a aquisição de habilidades tais como,desenhar,cantar ,tocar instrumentos musicais,falar as línguas modernas(não-clássicas),geralmente,o francês e o italiano.Tudo em prol de um bom casamento.
No tempo de Jane Austen ,não havia como as mulheres de classe média serem independentes,pois,elas não tinham acesso à profissão,universidades,política,etc.O acesso ao dinheiro somente era possível através do casamento ou da herança;e no segundo caso,ela somente seria herdeira se ela não tivesse irmãos.
Uma mulher solteira tinha de viver com seus familiares ou "protetores"escolhidos por seus familiares por exemplo,a rainha Vitória vivia com sua mãe no palácio até o final de 1830,quando ela se casou com o príncipe Albert.
Um caso incomum ,era uma mulher orfã receber sua herança ao atingir a maioridade.No geral,uma mulher que não se casasse somente tinha a possibilidade de morar com seus parentes (caso de Jane Austen):e na falta dessa possibilidade,contratar uma dama de companhia.No pior dos casos,a mulher tinha a desagradável necessidade de trabalhar como governanta ou professora.
Uma mulher sem "boas relações"ou um bom empregador corria o perigo de decair na pirâmide social.Por exemplo,quando Charlotte Lucas casa-se aos 27 anos com Mr.Collins seus pais se sentem aliviados,pois desaparece os estigma de "solteirona"que ela carregaria.Ela tem 27 anos e não sendo de forma alguma bonita(de acordo com ela mesma e Mrs.Bennet)aceita casar-se com Mr.Collins para garantir sua estabilidade.
A opinião da autora sobre esse assunto é clara,ela cria falas para os personagens mais tolos,por exemplo,Mr.Collins quando fala sobre a riqueza de Mr.Darcy e Mrs.Bennet, quando fala dos preparativos do casamento de Lydia e sobre a riqueza que Elizabeth vai adquirir ao casar-se com Darcy.No entanto,a autora não condena Charlotte Lucas ,pois o seu dilema é real.
O casamento no tempo de Jane Austen era para sempre.A Lei do divórcio durante o pré-período de 1857 era um verdadeiro processo medieval,praticamente a única razão para que houvesse um divórcio era a infidelidade feminina,o marido que quisesse o divórcio por essa razão tinha de ter permissão do parlamento,sendo que o processo de divórcio era entre o marido e o amante,a esposa não tinha participação nele.Um processo muitíssimo caro que somente os ricos podiam pagar.Uma outra possibilidade para o divórcio era a crueldade extrema ,sendo que ambos os cônjuges não podiam casar-se novamente e geralmente,o marido detinha a plena custódia dos filhos e podia proibir sua esposa de vê-los.A aparente preocupação com dinheiro com relação ao casamento na obra de Jane Austen,pode levar o leitor moderno a um erro de compreensão .
Não podemos considerar apenas a cobiça e o materialismo por parte de alguns personagens,mesmo porque até os personagens mais sensatos tinham esse tipo de preocupação;pois seria estupidez casar-se sem ter em vista uma garantia de renda para se viver confortavelmente nesse período.
Tinha-se que considerar não somente o fato de o casamento ser indissolúvel,mas que não havia seguridade social(previdência /aposentadoria,salário-desemprego,assistência médica).Por exemplo,a irmã de jane Austen ,Cassandra,ficou noiva durante vários anos sem a possibilidade de casar-se em virtude de ela e seu noivo e suas famílias não terem renda suficiente.Na narrativa ,temos Wickham que devido a sua pouca renda não poderia escolher a sua esposa sem levar em consideração a sua riqueza.
No contexto do casamento"SETTLEMENT"é um documento legal.,parte de um acordo financeiro pré-nupcial realizado entre a esposa ou seus familiares e o marido de seus familiares ,que normalmente assegura que algumas ou todas as propriedades da esposa que ela possui antes de casar-se ,realmente pertence a ela e reverterá para seus filhos;embora,ela não tenha necessariamente controle sobre a sua administração durante seu casamento ,podendo também estabelecer qual será a quantia mínima herdada pelos filhos .Por exemplo ,em Orgulho e Preconceito fica estabelecido que Mr.Bennet deverá assegurar a Lydia e Wickham no casamento de Lydia.E ainda Darcy se compromete a saldar todas as dívidas e "comprar um posto"no exército para Wickham.
"Entail"é um mecanismo legal usado pelas famílias que possuiam grandes propriedades com o intuito de que não houvesse distribuição dessas terras ou que elas passassem para uma linhagem feminina.Dessa forma ,Darcy tinha uma renda anual de 10,000 pounds,representando uma riqueza de 200,000 pounds;enquanto que sua irmã tinha 30,000 pounds,similarmente,Bingley tinha 100,000 pounds e suas duas irmãs tinham 20,000 pounds cada uma.
A posse da terra no tempo de Jane Austen,e mesmo anteriormente ao seu tempo,era mais que um simples item de riqueza ,pois essa posse determinava a renda necessária para o sustento da família sem que os seus membros precisassem trabalhar,assegurava a educação dos familiares-sendo que eles podiam optar entre as artes,a ciência,a política ou mesmo uma vida refinada de ociosidade,a posse das terras era o patrimônio da família e conferia a ela status dentro da sociedade por gerações e era normalmente herdada pelo primôgenito,da mesma forma que o título de nobreza.
Se o homem que estava de posse das terras fazia uma má administração a família corria o risco de cair na obscuridade e se o chefe da família viesse a falecer sem deixar herdeiros,de acordo com as operações legais,os filhos de suas filhas herdariam essas terras;e se houvesse somente filhas a terra seria subdividida igualmente causando muito problemas ou se houvesse apenas uma herdeira,provavelmente,essas terras passariam para o seu marido.
Em Orgulho e Preconceito,Jane Austen deixa claro que se Mr.Bennet falecesse ,sua esposa e filhas ficariam desamparadas,pois elas teriam de viver de juros provenientes de sua renda de 5,000 pounds um pouco mais de 200 pounds por ano e considerando-se que Lydia sozinha recebia 100 pounds ,o padrão de vida da família cairia drasticamente.
As propriedades seriam de Mr.Collins e a família Bennet teria de viver provavelmente da caridade dos Gardiners.Dos Phillipses ou até mesmo de Mr.Collins.Jane Austen mostra que Elizabeth e Jane não estão desesperadas para casar-se com alguém com "boa renda"ao contrário de Charlotte Lucas.
Uma importante regra de protocolo desse período era que a troca de correspondência entre dois jovens de sexo oposto sem compromisso formal era um sinal de que havia um compromisso entre os dois .Por essa razão ,Darcy dá-se ao trabalho de entregar sua carta pessoalmente a Elizabeth,seria estranho que alguém visse a carta de Darcy endereçada a Elizabeth,da mesma forma,que não há resposta de Elizabeth pela mesma razão.
Sexo em orgulho e preconceito:assim como outros assuntos ,sexo não é uma questão aberta na obra de Jane Austen,através de palavras códigos pode-se perceber sua presença ou ausência.Por exemplo; apesar de Lydia ter fugido com Wickham não havia tido outras experiências nesse sentido,mantendo-se fiel a Wickham.
Classe social em orgulho e preconceito:Jane Austen mantem-se restrita na descrição de "Genteel",ou seja,pessoas bem nascidas,refinadas e educadas .Mesmo assim,temos o contato entre personagens com Darcy e Mr.Collins,Mrs.Phillips com Darcy,um aspecto que talvez não seja claro na obra de Jane Austen,é que sempre se é considerado mais"genteel"o proprietário rural do que o "Businessman"não importando a fortuna que ele venha a possuir.Essa é uma das razões para que as irmãs de Bingley e Lady Catherine esnobem os Gardiners.
Uma curiosidade a respeito do nome de Mr.Darcy,seu nome completo é Fitzwilliam Darcy,sendo que Fitzwilliam era o nome de família da mãe de Darcy ,era costume da época nomear o primogênito com o nome da família da esposa,caso sua família fosse tradicional,pertencesse ao "genteel".
O romance tornou-se a forma literária dominante da época.Jane Austen(1775-1817),notável romancista inglesa cuja obra assinala a transição do romantismo. O Realismo impôs-se nos romances de Jane Austen. Época de extremo puritanismo,destituída de grandes atrativos femininos.
A obra de Jane Austen apresenta características do Romantismo e características da Era Vitoriana,pois ela se encontra na fase de transição do Romantismo para o Realismo.Orgulho e Preconceito-onde é minuciosamente estudado a sociedade daquele tempo,a mediocridade dos seus tipos,o ridículo de seus hábitos,a vaidade e a tolice de burgueses e nobres que o preconceito separava.
O mundo da escritora é doméstico e o da casa dos nobres e abastados,cuja vida rotineira segue indiferente as convulsões sociais que agitam a Inglaterra.Os tipos sociais existentes no romance tem uma proximidade pelos vínculos familiares e vizinhança.Um dos fatores que destaca estes laços estão ligados ao cotidiano do campo,distante das agitações do meio urbano.Pelas características das pessoas podem-se bem perceber que existe uma burguesia vinculada aos valores materiais e costumes da época.
Espaço- A autora descreve sua obra dentro de um cenário(espaço)rural com grandes propriedades e os costumes existentes de aristocratas e burgueses.Raras vezes o espaço urbano é descrito,devido as personagens permanecerem mais no campo.Há algumas citações de algumas cidades no momento que as personagens deslocam para lá com pouca freqüência.
A autora tem uma visão mínima dos grandes espaços urbanos e volta muito mais para a vida do campo ,apesar que muitas personagens estavam presentes neste espaço para período de férias e temporada de caça.
A estória se passa em Netherfield Park, depois Mr.Bingley vai para Londres e Jane para casa de uma tia em Londres(Longsbourn),Elizabeth Bennet vai passar uns dias na casa de Mr.Collins e Charlotte Lucas em Humsford ,depois relata a casa de Mr.Darcy em Pemberley.

5 - Crítica(English)
Pride and Prejudice
At first glance,perhaps the two elder Bennet sisters may seem to vie with each other for primacy in Pride and Prejudice;put Elizabeth is definitely the heroine;not only does she explicity represent one of the words of the title of the story;she also quite thoroughly dominates the action-and,by comparison,Jane is a shadowy accessory.The relation ship of Miss Bennet to Bingley wich parallels that of Elizabeth and Darcy is treated much bess fully,party because it is much simpler ,but partly because it is intended to be a comment on that of her younger sister and the proud man from Derbyshire.Yet Jane throughout the book has the unqualified ,quando ela dElizabeth,author,and reader-though.We way with Elizabeth ,wish to speak to her with the following affectionate mock - exasperation:"My dear Jane...you are too good.Your sweetness and disinterestedness are really angelic;I do not know what to say to you.I feel as if had never done you justice;or loved you as you deserve?
Indeed it is because of-not despite -her perfection that we must reject Jane as the heroine :the author's concern is with the complexity,the interrelationship,of good and bad-the mixture wich cannot be unmixed.Jane is a simple character,but "intricate characters are the most amusing"and Jane ,like Bingley,is not intricate:she is heroic but minor-she is not a heroine."I must confess,writes Jane.Austen of Elizabeth Bennet,that I think her as delightful a creature as ever appeared in print,and how I shall be able to tolerate those who do not like her at least I do not know."To say that Darcy is proud and Elizabeth prejudiced isto tell but half the story.Pride and prejudice are faults;but they are also the necessary defects of desirable merits:self-respect and intelligence.Moreover,the novel makes clear the fact that Darcy's pride leads to prejudice and Elizabeth's prejudicnee anune anuncia o noivado.Mr.Bingley se inrom a pride in her own perceptions.So the ironic theme of the book might be said to centre on the dangers of intellectual complexity.Jane Bennet and Bingley are never exposed to the dangers;they are not sufficiently profound,But the hero and the heroine,because of their deep percipience,are,ironocally,subject,to failures of perception.Elizabeth has good reason to credit herself with the ability to discern people and situations extraordinarily well:She understands her family perfectly,knows William Collins from the first letter he writes,comprehends the merits and deficiencies of the Bingleys almost at once,appreciates Lady Catherine of Bourgh at first meeting.Her failures are with 'intricate'people who.Moreover stand in a relationship of great intimacy to her:Charlotte Lucas,George Wickham,Fitzwilliam Darcy.And the book is given an added dimension because itshows that intimacy blurs perceptions:intelligence fails if there is insuficient distance between mind,and object.
Charlotte Lucas is a sensible,intelligent young woman,about twenty-seven...Elizabeth's intimate friend.But we very soon know that in an important respect she differs from Elizabeth-though Elizabeth herself does not know this fact.When very early in the first volume,they discuss the possibility of an attachment between Jane an Bingley,Charlotte says Jane should make some efforts in this direction;but Elizabeth reminds her friend that Miss Bennet hardly knows him.This however,does not deter Charlotte:"I wish Jane success with all my heart,and if She were married to him tomorrow,I should think .She had as good a chance of happiness,as if She were to be studying his character for a twelve-month.Happiness in marriage is entirely a matter of chance.If the dispositions of the partiers are ever so well known to each other,or ever so similar before-hand it does not advance their felicity in the least.They always continue to grow sufficiently unlike afterwards to have their share of vexation;and it is better to know as little as possible of the defects of the person with whom you are to pass your life.But Elizabeth does not believe this Statement:
"You make me laugh,Charlotte;but it is not sound.You know it is not sound,and that you would never act in this way your-self":
Why does she refuse to believe Charlotte( who will soon demonstrate quite shockingly that she means every word she says on the subject of marriage)?It is because a natural kindness and affection have blinded Elizabeth to the demerits of her friend;it is because,in the nature of things,involvement(which is so necessary and desirable, in Austenian terms)carries with if the inevitable consequence of obscuring the marvellous clarity and depth of understanding so necessary to success in personal association.
There is so evidence that Charlotte misunderstands William Collins,but there is much to show that Elizabeth does comprehend him perfectly."Can be a sensible man,Sir?"She asks her father rhetorically after hearing the orotund phrases of the clergyman's letter.Nor is she wrong.At the Netherfield Ball,after dancing with him twice,"the moment of her release from him was exstacy,but she derives some consolation in discussing his demerits with Charlotte.The next morning he proposes marriage to Elizabeth("And now nothing remains for me but to assure you in the most animated language of the violence of my affection"),and of course she refuses him summarily.Then she is flabbergasted to learn that Charlotte,has accepted Mr.Collins's subsequent proposal of marriage to her.She had always felt that Charlotte's opinion of matrimony was not exactly like her own,but she could not have supposed it possible that when called into action,she would have sacrificed every better feeling to worldly advantage.Charlotte the wife of Mr.Collins was a most humiliating picture!
And now ,for the first time,she begins to see Charlotte as she really is:and"felt persuaded that no real confidence could ever subsist between them again.Elizabeth has learned somethin from this experience,as is demonstrated in her conversation with Jane not long afterwards:
"Do not be afraid of my running into any excess,of my enroaching on your privilege of universal good will.You need not.
There are few people whom I really love,and still fewer of whom I think well.The more am I dissatified with it;and every day confirms my belief of the inconsistency of all human characters,and of the little dependence that can be placed on the appearance of either merit or sense.I have met with two intances lately;one I will not mention(it is Bingley's"want of proper resolution).the other is Charlotte's marriage.It id unsccountable!In every view it is unaccountable!"
Elizabeth does not give Darcy a chance-or rather she does not give herself a chance to know how she really feels about him.The famous first encounter is comically disastrous;it occurs at the assembly where Darcy says to Bingley of Elizabeth,who is sitting down:
"She is tolerable;but not handsome enough to tempt me;and I am in no humour at present to give consequence to young ladies who are slighted by other men."And as a natural result,"Elizabeth remained with no very cordial feelings towards him".But at Netherfield,whwre she has gone to nurse the ailing Jane,Elizabeth makes her extraordinary and attractive personality felt -so strongly that Mrs Hurst and Miss Bingley take an immediate dislike to her;so strongly that she finds Darcy staring at her.
"She hardly knew how to suppose that she could be an object of admiration to so great a mam;and yet that he should look at her because he disliked her,was still more strange.She could only imagine however at last,that she drew his notice because there was a something about her move wrong and reprehensible,according to his ideas of right,than in any other person present.The supposition did not pain her.She liked him too little to care for his approbation."
However,when she refuses to dance with him and says,"despise me if you dare," he replies in unmistakable accents,"Indeed I do not dare."
With the insult of the Ball fresh in her mind,she does not like him;she is even willing to over weigh the negative evidence ,which now presents itself first from Darcy himself,then from the plausible and attractive Wickham.In the coversation at Netherfield,during which Elizabeth makes her well -known remark,that"I hope I never ridicule what is wise and good,"she finds from Darcy that"My good opinion once lost is lost for ever"-a chilling comment which she acknowledges to be a defect,but not a laughable one.
Then she meets Wickham and,finding him charming,very easily believes his allegations that Darcy has behaved abominably;that the latter has cast the young liewtenant from a promised living in the church,that in fact both Darcy and his sister suffer from very excessive pride.Elizabeth is vexed and even angry when Wickham fails to appear at the Netherfield Ball,again not trying to suppose that there may be something to be said on Darcy's side.Even so,there are signs that she willgnilly succumbs to his charms -in the pertness of her conversation whibe they are dancing:
"It is your turn to say something now,Mr.Darcy.I talked about the dance,and you ought to make some kind of remark on the size of the room,or the number of couples."He smiled ,and assured her that whatever she wished him to say should be said.very well-that reply will do for the present-Perhaps by an bye I may observe that private balls are much pleasanter than public ones.-But now we may be silent."
"Do you talk by rube then,whibe you are dancing?""Something.One must speak a little,you know.I would look odd to be entirely silent for half an hour together.and yet for the advantage of some,conversation ought to be so arranged as that they may have the trouble of saying as little as possible.""Are you consulting your own feelings in the present case,or do you imagine that you are gratifying mine?Both,replied Elizabeth archly,"for I have always seen a great similarity in the turn of your minds.We are each of an unsocial,taciturn disposition,unwilling to speak,uless we expect to say something that will amze the whole room,and be handed down to posterity with all the éclat of a proverb."
However,when she questions him about Wickham,he keeps silent-nor can she understand him as she readily admits before their dance is finished.It is an artful irony of Jane Austen's that Miss Bingley immediately there after tells her that Wickham is entirely in the wrong,and Darcy in the right,in the breach between the two men.Elizabeth disbelieves her for two reasons:first,because she has correctly sized Miss Bingley up as an entirely ureliable source of information;and second perhaps,because she wants to dislike Darcy in order to avoid any entanglement which.Will cost her freedom.Nevertheless,she feels mortified when she realizes that Darcy is overhearing Mrs bennet boast that Jane and Bingley will soon be engaged.
In the second volume,the relationship of Darcy and Elizabeth is resumed in Kent,at Rosings,and at Hunsford,the parsonage to wich William Collins has taken his new wife.
Everyting is unpropitious so far as Elizabeth herself is concerned:She has agreed to visit Carlotte only because of the memory of their close friendship-"all the comfort of intimacy was over".
Mr Collins is just as senseless as ever;Miss de Bourgh is "sickly and cross.-Yes,she will do for him (Darcy)very well.She will make him a very proper wife";and Lady Catherine is quite as insufferable as Wickham has promised.
Among all these - displeasing people comes Darcy ,who adds to her annoyance by looking confused whwn he asks whwthe he has seen Jane in London(for she suspects that he has warned Bingley off her);and,despite his calls at the parsonage and their 'change'encounters in Rosings Park,her prejudice against him increases,for she finds apparent corroboration of her suspicions in the conversation with colonel Fitzwilliam,during which he recounts the fact that Darcy has told himof saving an intimate friend recently from a very imprudent marriage.
And so she is bowled over when Darcy tells her he loves her:
"Vain have I struggled.I will not do .My feelings will not be repressed.You must allow me to tell you how ardently I admire and love you."
But she is more than astonished:she is gradually angered by the tone and implication of his remarks:
"His sense of her inferiority-of its being a degradation-of the family obstacles which judgement had always opposed to inclination,were develt on with a warmth which seemed due to the consequence he was wounding,but was very unlikely to recommend his suit."
So- and not without recrimination for"ruining,perhaps for ever,the happiness of a most beloved sister"and for his illtreatment of Wiclham-she refuises and dismisses the proud Mr.Fitzwilliam Darcy.But this is not the end:indeed it is only the beginning of Elizabeth'svery gradually successful efforts to know herself thoroughly.The next day she is handed Darcy's justlyfamous letter,written in proud tones and offering some new light nol only on the Jane-Bingley business but upon the supposed unfairness to Wickam's claims.As to the first,Darcy says he thought Jane seemed not much attracted to Bingley,whereas Bingley was strongly attached to Jane;and furthermore,Darcy acknowledges an objection to Miss Bennet's family-two considerations which led him both to conceal from Bingley the fact she did not feel much affection for him.As for Wickham ,the yopung Meryton militiaman resigned all claim to a living,in return for which Darcy gave him f3000 to study law.Three years later,the incumbent of the living,the claim to which Wickham had resigned died;and Wickham,having lived a dissipated and extravagant life in London,sought it Darcy refused ,and Wickham abused him violently;but, more than that ,sought Georgiana Darcy out and persuaded her to clope with him-though the plot was prevented.
Elizabeth reads the letter with great atonishment and -at first-with little comprehension.she is,however,even more completely stunned by the accopunt of Wickham,and her first impression is to disbelieve Darcy on that score too.But then ,in reflection on Wickham's behaviour at Meryton"especially with regard to his sudden betrothal to the rich Miss King),she is inclined to think it very probable that Darcy is telling the truth after all.
She grew absolutely ashamed of herself.At neither Darcy nor Wickham could she think,without feeling that she had been blind partial,prejudiced,absurd."how despicably have I acted!She cried -"I,who have prided,myself on my discernment!-I who have valued myself on my abilities.Who have often disdained the generous candour of my sister , and gratified my vanity,in useless or blameable distrust.-How,humiliating is just a humiliation.-Had I been in love,I could not have been more wvetchedly blind.
In this dramatic moment of self-revelation she has the honesty to see that there may be some justice in what .Darcy has said about Jane,for"She felt that Jane's feelings,though fervent,were little displayed,and that there was a constant complacency in her air and manner,not often united with great sensibility She has learned much from the letter ,very much indeed:but Jane Austen is too perceptive a reader of character to suppose that all comes,clear at once:it is by a marvellous irony that Elizabeth is made to reflect,"Had I been in love,I could not have been more wvetchedly blind";nor though Elizabeth does know herself henceforth much better,does she yet know herself completely.
It is even true that her attitude toward the letter is to undergo a further change-when she had a better chance to think of it with some coolness.
She almost completely reverses her first excited opinion:
"His attachment excited gratitude his general character respect;but she could not approve him;nor could.She for a moment repent her refusal,or feel the slightest inclination ever to see him again.I her own past behaviour,there was a constant source of vexation and regret;and in the unhappy defects of her family a subject of yet heavier chagrin."
So,in a half - way stage in her thinking and feeling ,She yet refuses to look squarely at the consequences of a commitment to Darcy;against involvement.Nevertheless,her ucompromiding honesty causes her to realize that there is much justice in his views about her family -all of them but Jane.
Elizabeth does not see Darcy again until the unexpected encounter at Pemberley,to wich she has gone with the gardiners on vacation.Presumably she has had an opportunity to absord the lesson of the letter;at least she is now more willing to believe good things about him from Mrs Reynolds,for instance,who is the housekeeper of Pemberley and has only warm praise for her master ,whom she has known since he was four years old-"and he was always the sweeetest-tempered most generous-hearted,boy in the world."
Already softened towards Darcy by such instinted praise ,she meets him by chance (he has returned home a day early)and finds him more civil to her than ever before,unfailingly kind to the gardiners and urgently desirous to"introduce my sister to your acquaintance".She likes Georgiana,and after the meeting takes occasion to reflect on her own not very chear feelings:
She certainly did not hate him.No;hatred had vanished long ago, and she had almost as long been ashamed of ever feeling a dislike against him,that could be so called.The respect created by the conviction of his valuable qualities ,though at first unwillingly admitted,had for some time ceased to berepugnant to her feelings;and it was now heightened into somewhat of a friendlier nature ,by the testimony so highly in his favour,and bringing forward his disposition in so amiable a light , which yesterday had produced .But above all,above respect and esteem,there was a motive within her of good will which could not be overlooked.It was gratitude .-Gratitude,not merely for having once loved her , but for loving her still well enough,to forgive all the petulance and acrimony of her manner in rejecting him,and all the unjust accusations accompanying her rejection ...She respected,she esttemed,she was grateful to him ,she felt a real interest in his welfare;and she only wanted to know how far she wished that welfare to depend upon herself,and how far it would be for the happiness of both that she should emplou yhe power ,which her fancy told her she still possessed , of bringing on the renewal of his addresses.
It is in the anti-climax of the first paragraph quoted(respect ,esteemgratitude)that Jane Austen is able to indicate something of the complexity of Elizabeth's mind,and the entire passage shows the continued resistance which she is still putting up against the release of her own strong feelings.
A crises is called for something which will break the placidity of her reflections;and this comes in the stunning news that Lydia Bennet and George Wickham have eloped;;in her anguish Elizabeth blurts she story out to Darcy ,who is most consolatory and kind.Nevertheless,when she leaves Derbyshire-as now she must ,hurriedly-she is certain .She will never see him again.She feels genuine regret on departure:and her feelings have ascended to another level.
Now the focus of attention , shifts from Darcy and Elizabeth to Lydia and the conscienceless militia officer-the search for them in London;the self -recriminations of Mr.Bennet ,the marriage agreed upon.Elizabeth has little leisuteto reflect on her own feelings for several weeks.Then she begins to regret telling Darcy about the elopement , for now that Lydia and Wickham are to be married,she feels that the first tawdry adventure might have been concealed from him,who would so strenuously disapprove-though no doubt he would not under any circunstances ally himself to a family connected in any, way with the despicable Wickham.
She began now to comprehend that he (Darcy)was exactly the man,who,in disposition and talents,would most suit her .His understanding and temper,though unlike her own,would have answered all her wishes.It was an union that must have been to the advantage of both;by her ease and liveliness,his mind might have been softened ,his manners improved ,and from his judgement,information,and knowledge of the world ,she must have received benefit of greater importance.But now,she thinks,it is too late :such an alliance can neverbeuntil she discovers that it has been Darcy.Who has been nainly instrumental in arranging the marriage between Lydia and Wickham ,through motives which she must interpret in but one way."Her heart did wishper,that hehad done if for her.But she still cannot quite believe that he would ever consent to be,the brother -in-law of Wickham,even for her.
Nevertheless,she refuses - with keen disdain -to promise Lady Catherine de Bourgh not to accept a proposal of marriage from Darcy:an interview which ,as Darcy says,"Taught me to hope... as I had scarcely ever allowed myself to hope before".And so they are betrothed ,at last.
But why has it been so much easier for her to like George Wickham?It is certainly true that ,on their first metting, he is much more polite than Darcy ;his façade is much smoother ,and his wit just as sharp.Elçizabeth herself says , "I have courted prepossession and ignorance..."But there is a further reason ,that she feels no changer of a permanent attachment to him;and for this second reason ,she yields all too willingly to the belief that Darcy is what Wickham says he is.She deceives herself:Mrs Gardiner ,who is much more perceptive in this matter than her niece ,warnsElizabeth not to fall in love with the lieutenant.But Elizabeth promises only to go slowly.Nevertheless (and this ,it seems to me,proves my second point ,she feels not a single pang of regret whwn Wickham announces his engagement to Miss King,the girl with a dowry of 10,000pounds .As she writes to her aunt.
"I am now convinced...That I have never been much in love ;for had I really experienced that pure and elevating passion,I should at present detest his very name ,and wish him all manner of evil.But my feelings are not only cordial towards him ;they are even impartial towards.Miss King...there can be so love in all this."And she is right:so she can afford herself the luxury of deciding ,before leaving for kent,that Wickham "Must always be her model of the amiable and pleasing":he can (or so she thinks)indulge herself in the imperception of denying to Mrs.Gardiner that Wickhams attachment discloses his mercenary motives.
The profundity of her mortification at knowing the truth about him comes ,then ,not merely from the knowledge that her perceptions,on which she has prided herself,haave been beclouded by prejudice,but from .The deeper reason that her relationship to him,because it has not engaged her much ,has been able to afford the luxury of quasi-intimacy.Against clarity,in Pride an d Prejudice,involvement is set:both are desirable but each,ironically ,works against the other -and the reader cannot believe that the marriage of Darcy and Elizabeth,however happy or beneficial,will ever quite close the breach between these two opposites.

5 -Crítica(Português):
Orgulho e Preconceito
No primeiro olhar de relance talvez, as duas irmãs mais velhas Bennet podem ser vistas competindo uma com a outra por primazia em Orgulho e Preconceito, mas Elizabeth é definitivamente a heroína não só representa uma das palavras do título da estória como também domina as ações completamente e pelas comparações, Jane é um acessório sombrio. A relação de Miss Bennet com Bingley paralelamente com Elizabeth e Darcy é tratado muito repleto porque está entendido ser um comentário sobre a irmã jovem dela e o orgulhoso homem de Derbyshire. Entretanto Jane por todo o livro tem uma aprovação irrestrita de Elizabeth, autora e leitora - Ainda que caminhamos com Elizabeth, desejo falar a ela com a seguinte irritação afetuosa ridicularizada: "Minha querida Jane... você é boa. Suas doçuras e desinteresses são realmente angelicais. Eu não sei o que te dizer, sinto como se nunca tivesse feito justiça a você, ou te amado como você merece".
Para não despistar essa perfeição dela que devemos rejeitar Jane como a heroína: O interesse da autora está com a complexidade, à inter-relação do bom e ruim - a mistura enquanto não pode ser inconfundível. Jane é um caráter simples, mas com características complicadas que são mais engraçadas e Jane, como Bingley não são complicados: Ela é heróica, mas de menos importância pois ela não é uma heroína.
Eu devo confessar, escreve Jane Austen de Elizabeth Bennet: "Eu penso nela como uma criatura encantadora com toda a marca em que apareceu. Eu não sei se seria hábil para tolerar, pelo menos, aquele que não gosta dela. Para dizer que Darcy é orgulhoso e Elizabeth preconceituosa é dizer mais da metade da estória. Orgulho e preconceito são falhas, mas eles também tem os defeitos de méritos necessários: respeito e inteligência. Além disso, a novela clareia o fato que Darcy é orgulhoso e conduz para o preconceito e Elizabeth é preconceituosa. Origina um orgulho nela própria percebendo o tema irônico do livro que pode ser dito para centrar sobre os perigos da intelectual complexidade Jane Bennet e Bingley nunca então se revelou para esse perigos, eles não são suficientemente profundos, mas o herói e a heroína, porque as percepções profundas deles são ironicamente sujeito para fracassos de percepção. Elizabeth tem razão forte para confiar em si mesmo. Com a habilidade de discernir pessoas e situações extraordinariamente bem: Ela entende a sua família perfeitamente, conhece William Collins pela primeira carta que ele escreve e compreende os méritos e deficiências dos Bingleys quase em seguida, aprecia Lady Catherine de Bourgh a princípio encontrando nela fracassos que estão com pessoas complicadas que além disso estar em pé em uma relação de grande intimidade com ela. Charlotte Lucas, George Wickham, Fitz William Darcy. E o livro está dando uma dimensão porque mostra essa intimidade que obscurece as percepções: há inteligência distância insuficiente entre mente e objeto.
Charlotte Lucas é uma jovem mulher sensível e inteligente, que tem por volta de vinte e sete anos...Amiga íntima de Elizabeth, mas muito em breve sabemos que ela difere de Elizabeth - Embora Elizabeth não saiba desse fato. Quando no primeiro volume elas falam de uma possível afeição entre Jane e Bingley, Charlotte diz a Elizabeth que poderia fazer algumas tentativas nessa direção, mas Elizabeth lembra a sua amiga que Miss Bennet conhece-a duramente. Entretanto, isto não detêm Charlotte:
"Eu desejo a Jane sucesso com todo o meu coração, e se ela fosse se casar com ele amanhã, poderia dizer que ela teria uma boa chance de felicidade, como se fosse estar estudando seus caracteres por uns doze meses. A felicidade no casamento é a totalidade das melhores chances. Se as disposições das partes estiverem tudo bem, mas isto não favorece nada a felicidade deles nem um pouco.Eles continuarão sempre crescendo suficientemente diferente para ter participação da irritação deles; e isto é melhor conhecer como pouca possibilidade dos defeitos das pessoas com quem vocês estão envolvidas em sua vida.
Mas Elizabeth não acredita nessa declaração: "Você me faz rir Charlotte, mas isto não é sadio e que você nunca atue sua personalidade nesse caminho", ela recusa acreditar que Charlotte em breve se demonstrará completamente chocada e que os modos que ela fala sobre a palavra casamento "Isto porque uma bondade natural e afeição a tem cegado Elizabeth para as faltas de sua amiga, isto porque na natureza das coisas envolvimento (enquanto está então necessário e desejável nos termos Austenianos), carrega com isto a inevitável conseqüência do obscurecimento a maravilhosa claridade, ela tinha sempre sentido que a opinião de Charlotte sobre o matrimônio não era exatamente como a opinião dela própria, mas ela não poderia ter suposto isto possível que quando chamou para dentro da ação, ela poderia ter sacrificado todo melhor sentimento para as vantagens mundanas. Mr.Collins era mais uma figura humilhante. E agora pela primeira vez ela começa a ver Charlotte como ela realmente é: e "sentiu-se persuadida que nessa confidência real nem tudo poderia subsistir entre elas novamente. Elizabeth tinha aprendido alguma coisa desta experiência, como está demonstrado na conversa dela posteriormente com Jane que não durou:
"Não ter medo de minha direção no interior de alguns excessos sobre meu privilégio bom e universal você não precisará.
Há muitas pessoas que eu realmente amo e ainda muitas que eu penso bem.O mais eu vejo do mundo, o mais eu estou desafiando com isto e todo dia confirmo minha confiança da inconsistência de todo caráter humano, e da pequena dependência que pode ser localizada sobre a aparência dos méritos ou senso de cada um.Eu tenho encontrado com duas instâncias tardiamente. Uma eu não mencionarei (isto é de Bingley! quer da própria resolução). A outra é o casamento de Charlotte. Isto é incontável! Em tudo isto visto é incontável! "Elizabeth não dá a Darcy uma chance para saber o que ela realmente sente por ele. O primeiro encontro famoso é comicamente desastroso; isto ocorreu na Assembléia onde Darcy fala para Bingley de Elizabeth que está sentada:
"Ela é tolerável, mas não é bela o bastante para tentar-me e eu não estou nada humorado agora para dar atenção a jovens damas que são desconsideradas por outros homens. "E como um resultado natural, "Elizabeth permaneceu com sentimentos nada cordiais em relação a ele", mas em Netherfield, onde ela tinha ido para cuidar de Jane e Elizabeth com extraordinária e atrativa personalidade sente que Mrs.Hurst e Miss Bingley não simpatizam com ela e Darcy acaba prestando atenção nela:
"Ela duramente conhecia como imaginou que poderia ser um grande objeto de admiração por tão grande homem e enquanto isso ele a olharia porque ele não gostava dela, era ainda mais estranho, ela imaginaria entretanto no passado que ela arrancou sua ótica porque havia algo em volta dela mais errado e repreensível, portanto, para suas idéias decerto, então em alguma outra pessoa presente a suposição de não sofrer, ela gostava tão pouco dele para se preocupar com sua aprovação.
Entretanto, quando ela recusa dançar com ele e diz: despreza-me se você se atreve, "ele responde em inconfundível sotaque, "na verdade Eu não atrevo”.
Com o insulto de Ball fresh na mente dela, ela não gosta dele. Ela está de todo disposta para pesar a evidência negativa enquanto agora presentes a si mesmo.
Então ela encontra Wickham e acreditou em suas alegações de que Darcy tinha se portado de maneira abominável e que ambos Darcy e sua irmã sofreram muito por orgulho excessivo. Elizabeth estava irritada e aborrecida quando Wickham deixa de aparecer em Netterfield Ball novamente não cansada para supor que talvez alguma coisa a ser dito sobre Darcy, ela astutamente sucumbe para seus charmes nada relutante da conversa dela.
"Isto é sua volta para dizer alguma coisa agora ,Mr .Darcy. Eu falei sobre a dança e você deve fazer algum tipo de comentário sobre o tamanho da sala ou o número de pares. Ele sorriu e confiante que ela disse tudo o que desejasse estaria muito bem. A propósito eu posso observar que as pessoas reservadas são muito agradáveis do que um público - mas agora silêncio.
"Você fala enquanto está dançando?
"Alguma coisa, um deve falar um pouco eu poderia desemparelhar total silêncio por meia hora juntos e ainda pelas vantagens de alguns, conversa deve ser então arranjada como eles podem incomodar dizendo o pouco possível.
Você está consultando o presente caso seus próprios sentimentos, ou você imagina que está gratificando-me? Ambos, respondeu Elizabeth maliciosamente.
Eu tenho visto sempre uma grande semelhança entre nossos pensamentos. Estamos cada um taciturno antisocial disposição relutante para falar, a não ser que esperamos dizer alguma coisa que espanta a sala inteira e ser lançada para baixo para posteridade com todos os escritos de um provérbio!"
Porém, quando ela questiona dele sobre Wickham ele faz silêncio ela não pode entendê-lo e ela de bom grado admite que a dança está acabando. Isto é uma engenhosa ironia de Jane Austen que Miss Bingley posteriormente fala dela que Wickham está totalmente errado e Darcy está certo, no rompimento dos dois homens. Elizabeth desacredita nela por duas razões: Primeiro, porque ela tem corretamente uma origem de informação duvidosa completamente e segundo talvez porque ela quer evitar algum emaranhamento enquanto custará o desembaraço dela. Contudo ela sente magoada quando ela percebe que Darcy surpreende Mrs.Bennet se vangloriando que Jane e Bingley brevemente estarão prometidos em casamento.
No segundo volume, a relação de Darcy e Elizabeth está resumida no Kent.em Rosings e em Hunsford, o personagem por enquanto William Collins tem levado sua nova esposa. Tudo está impropício até aqui. Elizabeth se envolve: concorda em visitar Charlotte em memória da sua intima amizade - "todos os confortos de intimidade está sobre Mr.Collins que está apenas sem sentido como todos. Miss de Bourgh está adoentada, Lady Catherine está completamente insuportável como Wickham prometeu. Entre todas essas pessoas descontentes vem Darcy que acrescenta paralela aborrecimento que se confundiu quando ela pergunta se ele tinha visto Jane em Londres (pois ela suspeita que ele tenha avisado Bingley para se manter longe dela) e, apesar de suas chamadas a distância, encontros no Rosing Park,o preconceito dela contra ele aumenta e as suspeitas delas são confirmadas através desta conversa. Conta ao Coronel Fitzwilliam os fatos que Darcy tinha lhe revelado de ter salvado um amigo de um casamento imprudente. E ela fica derrubada quando Darcy diz que a ama .
"Inútil tenho eu lutado e não farei meus sentimentos não estão reprimidos, você deve permitir dizer a você como ardentemente eu a admiro;
Mas ela está mais do que surpreendida: pouco a pouco encolerizada pelo tom e pela implicação de suas observações:
"Seu senso de inferioridade - por enquanto uma degradação da família, obstáculos enquanto julgamentos que tinha sempre opostos pela inclinação fosse sobre uma cordialidade enquanto pareceu devido a consequência ele estava ofendendo, mas estava muito improvável para recomendar o seu costume:
Então e sem nenhuma recriminação por ter arruinado talvez a felicidade de uma irmã querida e por ter maltratado Wickham ela o recusa e o manda sair o orgulhoso Mr.Fitzwilliam Darcy.
Mas não é o fim: Na verdade é só o começo de Elizabeth muito gradualmente esforços prósperos para conhecer a si mesma inteiramente. No dia seguinte ela recebe das mãos de Darcy uma carta, falando sobre os negócios de Bingley e sobre Jane e sobre o suposto desonesto Wickham e diz que Jane pareceu não estar muito atraída por Bingley, considerando que Bingley estava fortemente afeiçoado por Jane e além disso, Darcy reconheceu uma objeção para família de Miss Bennet - duas considerações enquanto dirigiu a eles ambos para esconder por Bingley fato dela não sentir muita afeição por ele. Como por Wickham, o jovem militar de Meryton resignou todos exigiu um modo de vida e Darcy deu a ele 3,000 para estudar Leis. Três anos depois Wickham tinha vivido uma dissipada e extravagante vida em Londres, tentou pedir socorro a Darcy, mas ele recusou e Wickham abusou dele violentamente mais do que isto, tentou levar Georgiana Darcy, a persuadiu a ir com ele, mas o trama foi impedido. Elizabeth lê a carta atônita e primeiramente com pouca compreensão. Ela está, porém até mais atordoada completamente pelo relato de Wickham e a primeira impressão dela é desacreditar em Darcy, mas então uma reflexão sobre o comportamento de Wickham em Meryton (especialmente com o contrato de casamento com a rica Miss King) ela está inclinada a achar isto muito provável que Darcy está dizendo a verdade depois de tudo. Ela ficou envergonhada de si mesmo. Nenhum dos dois nem Darcy nem Wickham poderia ela pensar, sem sentimentos que ela tinha sido cega, parcial, preconceituosa e absurda.Quão desprezível tenho eu sido. Eu, que tenho orgulho de mim mesmo sobre meus discernimentos - Eu que tenho avaliado a mim próprio sobre minhas habilidades. Que tem freqüente desprezo à generosa sinceridade de minha irmã gratificou minha vaidade em inútil ou capaz de censura desconfiança como humilhante é essa descoberta, entretanto, como apenas humilhação! Tinha eu estado em amor, eu não poderia ter sido completamente mais cega.
Nesse dramático momento do eu a revelação ela tem a honestidade para ver que nesse ponto talvez alguma justiça em que Darcy tinha dito sobre Jane, por ela sentiu que os sentimentos de Jane opinião fervorosa, foi que nos revelou e que havia uma constante complacência no ar ela e maneiras não freqüentemente unidas com grande sensibilidade. Ela tem aprendido muito pelas cartas, muito de fato, mas Jane Austen está também percebendo um leitor de caráter para supor que todos vem claro imediatamente: isto é uma maravilhosa ironia que Elizabeth faz para refletir. Isto é tudo verdade que a atitude dela em relação à carta é para passar por mais além, quando ela tinha uma melhor chance para pensar nisto com alguma indiferença ela também completamente contrária da primeira opinião excitou."Suas afeições excitaram gratidão, seu caráter geral respeito, mas ela não poderia aprová-lo, nisso poderia ela por um momento a repentina recusa dela, ou sentir a insignificante inclinação toda para vê-lo novamente. O comportamento passado dela própria, havia uma constante origem, de aborrecimento e arrependimento e no infeliz defeitos da família dela um sujeito de ainda pesados despeitos. Então, em uma metade do caminho estágio dela, pensando e sentindo. Ela entretanto recusa para olhar diretamente para as conseqüências de um comprometimento para Darcy; ela ainda rebela contra envolvimento. Apesar disso, há muita justiça em sua visão sobre a sua família. Elizabeth não vê Darcy novamente até o inesperado encontro em Pemberley, por enquanto ela tem ido com os Gardiners nas férias. Presumivelmente ela tem tido uma oportunidade de absorver as lições das cartas, pelo menos agora ela está mais disposta a acreditar nas boas coisas sobre ele - pela Mrs.Reynolds por exemplo, que é a governanta de Pemberley e anima-se ao elogiar o seu patrão que ela conheceu desde que ele tinha quatro anos de idade e ele foi sempre agradável, sempre amável, justo, generoso, coração de menino.
Ela certamente não o odeia, o ódio tinha desaparecido há muito tempo, tinha também sido envergonhada em todo sentimento um desgosto contra ele, que poderia ser então chamado. O respeito criou pela convicção de sua valiosa qualidade embora, a primeiro contragosto, admitido por algum tempo terminava para ser repugnante sentimentos para ela, e isto, agora aumentou dentro dela, algo de uma natureza amistosa, pelo testemunho então certamente em seu favor, e trazendo adiante sua disposição então em amável luz, enquanto ontem tinha produzido mas no alto tudo, acima respeito e estima, havia um motivo por dentro dela de bom enquanto não poderia ser notado. Isto era gratidão, não apenas por tendo amado uma vez ela, mas por estar amando-a ainda suficientemente bem para perdoar, toda a petulância dela modo em o rejeitar e todas as acusações dela; ela respeitou, ela estimava, ela sentiu um real interesse em sua distância e esta distância seria para a felicidade de ambos.
Isto é no anti-climax o primeiro parágrafo citando estima, respeito, gratidão que Jane Austen é capaz para indicar alguma coisa de complexidade da mente de Elizabeth e a passagem inteira mostra a contínua resistência enquanto ela está ainda colocando contra a liberação dos seus próprios sentimentos. Quando Elizabeth deixa Derbishire - como agora ela deve apressar-se. Ela está certa de que nunca o verá novamente. Ela sente regresso genuíno sobre a partida: e os sentimentos dela tem ascendido para outro nível.
Agora o foco da atenção passou de Darcy e Elizabeth para Lydia e Wickham, as recriminações de Mr.Bennet sobre o casamento que concordou. Elizabeth agora tem pouco tempo disponível para refletir sobre ela própria por várias semanas. Então ela começa a se arrepender de falar a Darcy sobre a fuga de Lydia e Wickham, agora que eles estão casados, ela sente que a primeira aventura de mau gosto pode ter sido escondida por ele, que então forçado desaprova ainda que não duvida ele que apesar de algumas circunstâncias alia-se a uma família conectada em algum caminho com o desprezível Wickham.
Ela agora começou a perceber que Darcy era exatamente o homem que, em disposição e talento teria mais o costume dela. Seu entendimento e temperamento, embora diferente próprio dela poderia ter desejado perguntar tudo dela. Isto era uma união que deve ter sido uma vantagem de ambos, pelo caso dela e vivacidade, a força da sua mente tem sido suavizar suas maneiras melhoram e pelo seu julgamento, informação e conhecimentos do mundo. Ela tem recebido muito benefício da grande importância, mas agora, ela pensa, isto é também tarde: semelhante uma aliança pode nunca ser até ela descobrir que isto tem sido Darcy que têm sido sobretudo instrumento em arranjar, o casamento entre Lydia e Wickham, através de motivos enquanto ela deve interpretar em mas um caminho.
O coração dela deseja, que ele tinha feito isto por ela, mas ela ainda não pode completamente acreditar que ele poderia tudo consentir para ser o irmão – a fim de Wickham, tudo por ela.
Contudo ela recusa com desprezo perspicaz para prometer Lady Catherine de Bourgh não aceitar a proposta de casar com Darcy: uma entrevista enquanto como Darcy disse, Ensina-me esperar como eu tinha apenas permitido tudo para esperar depois".
E então há última promessa, mas porque tem isto sido então muito fácil para ela gostar de George Wickham? Isto é certamente verdade que sobre o primeiro encontro deles, ele é muito mais educado que Darcy; sua face é muita suave e seu espírito bem definido. Elizabeth diz a si mesmo, "Eu tenho cortejado simpatia e ignorância..." Mas há uma razão mais além, que ela não sente perigo de uma permanente afeição por ele e por essa segunda razão, ela produz tudo também disposta a acreditar que Darcy é o que Wickham diz que ele é. Ela engana a si mesma: Mr.Gardiner, que é muito mais perceptiva nisto melhor que a sobrinha dela. Elizabeth não pára de falar de amor ao Tenente, mas promete ir devagar. Apesar disso (e isto, visto por mim prova o meu 2ºponto), ela não sente uma única angústia de pesar quando Wickham anuncia seu compromisso com Miss King, a garota com um dote de 10,000 pounds, como ela escreve a sua tia. "Eu agora estou convencida que eu nunca tinha amado, por ter tido realmente experiência pura e elevando paixão. Eu detestaria muito seu nome desejo todas maneiras de perverso. Mas meus sentimentos não são cordiais em sua direção, eles são todos imparciais na direção de Miss King...pode haver amor em tudo isto?"
E ela está certa: então ela pode dar a si mesma a luxúria de decidir depois de abandonada em Kent, que Wickham "deve sempre ser modelo dela amável e agradável". Ela pode (ou então ela pensa) fazer as vontades a si mesma na impercepção negando para Mrs.Gardner que a afeição de Wickham revelou seus motivos mercenários, a profundidade da mortificação do conhecimento da verdade sobre ele vem então não simplesmente pelo conhecimento que as percepções dela sobre ele enquanto ela tem orgulho de si mesma,tem sido pelo preconceito, mas pela profunda razão que da relação dela com ele, porque isso não tem engajado nela muito tem sido capaz para dar a luxúria da quase intimidade contra claridade em Orgulho e Preconceito, o envolvimento coloca ambos desejáveis, mas cada um ironicamente trabalha contra o outro - e a leitura não pode crer que o casamento de Darcy e Elizabeth porém feliz ou benéfico, tudo completamente fechado o rompimento entre essas duas oposições.
Estuda a sociedade daquele tempo, a mediocridade dos seus tipos ,o ridículo dos seus hábitos,a vaidade e a tolice dos burgueses que o preconceito separava.

6 - Bibliografia:
Austen,Jane.Orgulho e Preconceito ,Tradução de Lucio Cardoso.Rio de Janeiro,José Olympio Editora,1940.
Austen,Jane.A Abadia de Northanger,Tradução de Lêdo Ivo.Francisco Alves Editora S.A.,1982.
Wright,Andrew H.Jane Austen's Novels,A study published by Chatto & Windus,1953-published en Peregrine Books,1962,Penguin Books en association with Chatto and Windus.